Denúncia mostra santinho do PFL-PE com foto de Lula e número de Alckmin
O portal Supramax (http://www.supramax.com.br) publicou entre as notícias de sua edição de anteontem, 4, uma denúncia que, se comprovada, poderá custar um processo na justiça eleitoral contra alguns candidatos do PFL de Pernambuco. Segundo o site, na tentativa de enganar alguns eleitores menos esclarecidos, foram distribuídos panfletos, também conhecidos como "santinhos", na zona rural e em algumas cidades do sertão pernambucano, nos santinhos estavam impressas as fotos, nomes e números dos seguintes candidatos: Osvaldo Coelho federal 2530, Geraldo Coelho estadual 25230, Jarbas Senador 156, Mendonça governador 25 e - pasme - Lula presidente 45. Isso mesmo. Colocaram o número do adversário de Lula, Geraldo Alckmin, junto da foto do presidente que disputa a reeleição. Não se sabe quantos eleitores foram vítimas desta marota fraude eleitoral, mas ela se explica pelo fato do presidente Lula ter aparecido em todas as pesquisas que antecederam a votação do primeiro turno com índices superiores a 70% das intenções de voto entre os eleitores pernambucanos. Os números finais da apuração do primeiro turno confirmaram este favoritismo. Lula obteve 70,93% dos votos válidos no estado contra 22,86% de Geraldo Alckmin. Osvaldo Coelho, que aparecia no panfleto, obteve 72.109, mas não se reelegeu para a Câmara dos Deputados. Já seu colega de partido e sobrenome, Geraldo Coelho, foi reeleito para a Assembléia Legislativa de Pernambuco com 41.472 votos. O senador Jarbas Vasconcelos, que também figura no folheto, foi eleito senador com 56,14% dos votos válidos e o candidato ao Governo de Pernambuco pelo PFL, Mendonça Filho, obteve 39,32% dos votos e disputará o segundo turno com o candidato do PSB, Eduardo Campos. Por estas e tantas outras podemos aferir o grau de honestidade dos atuais paladinos da ética política brasileira.
NêumanneJosé Nêumanne Pinto é um jornalista paraibano com raízes familiares no Rio Grande do Norte que tem se destacado na imprensa do Sudeste. É o editorialista do Jornal da Tarde pertencente ao grupo do jornal O Estado de S.Paulo. Sempre tive um certo respeito por este nordestino que venceu na "Terra da Garoa", mas fiquei envergonhado do conterrâneo intelectual depois de ter lido seu artigo Freud, Lombroso e Jung no Torto". O artigo não é apenas uma peça de mau jornalismo. É acima de tudo um atestado de mau-caratismo. Vai ser reacionário e cretino assim no inferno. Quero ver a sua cara de tacho quando a Polícia Federal terminar as investigações que já estão quase se concluindo sem nenhuma prova contra Freud Godoy. Garanto que seu cinismo não lhe obrigará a um pedido de desculpas. Mas com certeza continuará buscando outras formas, também cretinas de atacar gratuitamente o PT e Lula. Cafajestagem mesmo!
Serys SlhessarenkoA senadora Serys Mary Slhessarenko (PT-MT) depôs ontem na Polícia Federal onde mostrou que nada tem a ver com a Máfia das Ambulâncias. Fui ao seu site para entender melhor o que está acontecendo pelas bandas do Pantanal e fiquei sabendo que a acusação pode ter partido de um outro petista desafeto dela, ligado a uma corrente contrária à sua e que foi vetado por ela por duas quando pretendia assumir um cargo de confiança na Eletronorte. O nome do "petista de carteirinha" é Valdebran Padilha, o mesmo que foi pego com o dinheiro que seria destinado à compra do dossiê "Serra/Sanguessuga". Esse fato com o artigo Dossiê Bombril, de autoria de Milton Pomar, deixam qualquer pessoa de bom senso com uma tremenda pulga atrás da orelha, sobre a origem do escândalo que abalou a campanha de Lula e provocou o segundo turno. Visitem o site do PT e o Serys e verão informações muito interessantes que a mídia cretina esconde.Incompetente e autoritárioGeraldo Alckmin, ao negociar o apoio do casal Garotinho, sem critérios e sem comunicar aos seus aliados do Rio de Janeiro deu uma prova inconteste de incompetência e autoritarismo. Não avaliou o estrago que ao seu falso discurso ético jogando no palanque um político cuja candidatura foi detonada há menos de seis meses por um escândalo de corrupção de proporções nacionais. Não teve o mínimo respeito pelos correligionários, demonstrando que se for presidente não ouvir ninguém. Foi como Garibaldi negociar algum apoio em Mossoró sem comunicar isto a Rosalba e Carlos Augusto ou Wilma negociar um apoio em Rodolfo Fernandes sem comunicar a Chiquinho Germano.
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