segunda-feira, outubro 16, 2006

1001 RAZÕES PARA VOTAR EM LULA - CAIXA BAIXA JUROS DO CRÉDITO COMERCIAL E COMEÇA A FINANCIAR HABITAÇÃO SEM TR

CAIXA BAIXA JUROS DO CRÉDITO COMERCIAL E COMEÇA A FINANCIAR HABITAÇÃO SEM TR

Este ano, banco já emprestou mais de R$ 11 bilhões para a casa própria; 75% das unidades financiadas foram para famílias com renda de até cinco salários mínimos

A Caixa Econômica Federal lançou nesta segunda-feira (16/10) uma nova modalidade de empréstimo para a classe média com juros pré-fixados a partir de 11,9% ao ano e sem cobrança da Taxa Referencial (TR). A linha, que utilizará recursos da própria CAIXA (poupança e captados no mercado) e estará disponível nas agências ainda esta semana, será destinada à compra de imóveis novos, usados ou na planta, representando mais uma alternativa de financiamento entre as já existentes na instituição. Este ano, o banco já emprestou mais de R$ 11 bilhões para habitação, um recorde histórico, e espera atingir a marca de R$ 14 bilhões até o final de 2006.

A partir de hoje a CAIXA reduz os juros de suas principais linhas de crédito comercial para pessoas física e jurídica. O objetivo é tornar as taxas ainda mais competitivas e ampliar participação no mercado.

Os anúncios foram feitos pela presidente do banco, Maria Fernanda Ramos Coelho , durante visita às obras da Vila Pan-americana, no Rio de Janeiro (RJ), que já estão mais de 90% concluídas. Além de agente financeiro dos imóveis que irão abrigar os atletas e delegações durante os jogos, a CAIXA vai realizar todas as operações de câmbio dos jogos em postos de atendimento bancário dentro da Vila.

HABITAÇÃO - A linha de financiamento sem TR tem prestações mensais fixas com juros pré-fixados variando de 11,9% (a menor taxa de mercado) até 14,5% a.a., de acordo com o valor do imóvel e com a forma de pagamento autorizada pelo mutuário - débito em conta ou desconto em folha, no caso de órgão ou empresa conveniada com a CAIXA, garantem juros menores (veja quadro). Até o final do ano, a CAIXA dispõe de cerca de R$ 1 bilhão para esta nova modalidade.


Taxa Pré (semTR)
Condições CAIXA

Débito em conta ou consignação
Pagamento mediante carnê
Imóvel até R$ 130 mil
11,9%
12,9%
Imóvel entre R$ 130 mil e R$ 350 mil
13,5%
14,5%
Imóvel acima de R$ 350 mil
13,5%
14,5%
Prazo
180 meses
180 meses
Quota de financiamento
80%
80%

Além disso, a CAIXA também irá reduzir as taxas de juros para clientes com débito em conta ou desconto em folha, nas linhas de empréstimo do SBPE (recursos da poupança), que têm aplicação de TR. A taxa mínima de 10% para imóveis avaliados em até 130 mil passará para 9%. A taxa máxima, para imóveis acima de R$ 350 mil, antes em 13%, fica agora em 12,5%.


Taxa Pós (mais TR)

Condições CAIXA

Débito em conta ou consignação
Pagamento mediante carnê
Imóvel até R$ 130 mil
9%
10%
Imóvel entre R$ 130 mil e R$ 350 mil
11,5%
12%
Imóvel acima de R$ 350 mil
12,5%
13,00%
Prazo
240 meses
240 meses
Quota de financiamento
80%
80%

BALANÇO - De janeiro até o início de outubro, já foram aplicados R$ 11,1 bilhões em financiamentos habitacionais - o maior recorde da CAIXA nos últimos tempos -, volume 104% superior ao aplicado em igual período de 2005. Recursos que já beneficiaram503 mil famílias (75% de baixa renda), o que representa novas ou melhores moradias para mais de 2 milhões de brasileiros.

Apenas com recursos do FGTS foram R$ 6 bilhões - R$ 1,5 bilhão de subsídios -, que financiaram 305,8 mil unidades, das quais 86% para famílias com renda mensal de até cinco salários mínimos (faixa onde estão concentrados 92% do déficit habitacional de 7,2 milhões). No caso das famílias com renda de até três mínimos, o percentual de atendimento subiu dos 23%, em 2003, para 60%, em 2006. Em recursos próprios, a CAIXA já investiu R$ 3 bilhões, um volume 100% maior que todo o realizado no ano passado.

Além de movimentar a economia e facilitar o acesso dos brasileiros à casa própria, os investimentos em habitação também geraram emprego e renda. No período, foram 118.839 novos postos de trabalho formais (com carteira assinada) gerados na construção civil. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o resultado é o melhor da série, iniciada em 1991.

CRÉDITO COMERCIAL - O aperfeiçoamento dos sistemas, processos e canais de atendimento permitiu expansão de crédito superior a do mercado. Até setembro, foram desembolsados R$ 34,1 bilhões para pessoas física e jurídica, um crescimento 33% sobre o desempenho do mesmo período do ano passado. A meta para este ano é atingir os R$ 52 bilhões, resultado que seria 40% superior ao do ano passado.

As empresas, em sua maioria de micro e pequeno porte, emprestaram R$ 16,8 bilhões. Pessoas físicas receberam R$ 17,3 bilhões.

Os resultados recordes possibilitaram que a CAIXA pudesse baixar ainda mais suas taxas de juros. O Crédito Pessoal, antes com juros mensais de 4,57% agora tem taxas de 4,46%, a antecipação do 13º Salário também teve redução de 2,95% para 2,91% ao mês. No caso do Penhor, a taxa mínima caiu de 2,30% para 2,26% mensais, e o Consignado para aposentados e pensionistas do INSS reduziu as taxas entre 1,34% e 2,45% para 1,30% e 2,41% ao mês.

Para pessoa jurídica, todas as taxas tiveram redução. Destaque para as linhas de Desconto, que tiveram redução média de 0,6% ao ano. Os juros do Desconto de Duplicatas, por exemplo, caíram de 2,90% para 2,85% a.m. (a mínima) e de 3,37% para 3,32% a.m. (a máxima). O Desconto de Cheques também teve queda - antes entre 2,75% e 3,13% a.m. - variando de 2,70% a 3,08% ao mês. O GiroCAIXA Fácil teve redução de 2,79% para 2,74% a.m. e a Antecipação de Recebíveis reduziu os juros de 3,99% ao mês para 3,94%.

BANCO DO PAN - Entre 30 de junho do ano passado e 11 de setembro deste ano, a CAIXA já repassou para a SPE Pan 2007 - responsável pela execução das obras - R$ 162,4 milhões, dos R$ 189,3 milhões que vai financiar. Os recursos já liberados correspondem aos 90% de obras já executadas, conforme apurado pela Engenharia da CAIXA na semana passada.

Considerado pelo setor um empreendimento imobiliário de grande êxito, faturando inclusive o prêmio Master Imobiliário (o "Oscar" da construção civil), a Vila Pan-americana vendeu, em um único dia, 1.350 unidades, dos 1.480 apartamentos disponíveis. Sua construção gerou 2.300 empregos diretos e 5.750 indiretos e originou diversas ações sociais, como o programa de alfabetização Alfabetizar é Construir e o Inclusão Digital. Além disso, os funcionários da obra recebem atendimento médico, odontológico e fazem capacitação profissional.

MAIS 474 UNIDADES DO PAR NO RIO

A presidente da CAIXA, Maria Fernanda Ramos Coelho , aproveitou sua visita ao Rio para assinar dois contratos do PAR - Programa de Arrendamento Residencial, para a construção de 474 novas unidades em Santa Cruz, na Baixada Fluminense.

Com investimentos de R$ 18,5 milhões, os apartamentos dos condomínios Mont Blanc e Toulon têm dois quartos, cozinha, banheiro, área de serviço e estacionamento. O prazo da obra é de 12 meses e a taxa de arrendamento é de R$ 300, inferior a um aluguel de um imóvel semelhante. Pelo programa, ao final de 15 anos, os arrendatários tornam-se proprietários do imóvel.


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